Mina em Autazes será a virada econômica do Amazonas. Afirma Presidente da Potássio do Brasil
O presidente da Potássio do Brasil, Raphael Bloise, afirmou que o projeto de extração de potássio no município de Autazes, localizado aproximadamente 110 km de Manaus (AM), marca um novo ciclo de desenvolvimento sustentável e de autonomia para o agronegócio brasileiro.
De acordo com Bloise, o objetivo é diminuir a dependência nacional de fertilizantes importados e garantir maior segurança alimentar ao país. O executivo destacou que o potássio é um insumo essencial à produção agrícola e que a sua exploração em solo amazônico representa um passo decisivo rumo à autossuficiência nacional.
A previsão é que a implantação da mina gere cerca de 6 mil empregos diretos na fase de construção e cerca de 1.300 vagas na operação permanente, movimentando a economia de Autazes e de municípios vizinhos. Como parte da estratégia local, a empresa priorizará a contratação de trabalhadores da região e a compra de materiais na própria localidade, reforçando a cadeia produtiva do Estado do Amazonas.
Além disso, Bloise ressaltou o caráter socioambiental e inclusivo da iniciativa. Em parceria com o Conselho Indígena Mura (CIM), a empresa desenvolve o “Programa Bem Viver Mura”, que abrange 35 aldeias filiadas ao conselho, e o “Programa Bem Viver Autazes”, implementado em conjunto com a Prefeitura Municipal e lideranças locais. Esses programas visam ao fortalecimento de capacitação profissional, à geração de renda e ao estímulo do empreendedorismo comunitário.
Segundo o presidente da Potássio do Brasil, a meta é que o empreendimento se torne um modelo de desenvolvimento sustentável na Amazônia, combinando tecnologia, responsabilidade social e valorização da mão de obra regional. O projeto em Autazes, ainda conforme a empresa, simboliza uma virada histórica para o estado, com a expectativa de transformar a floresta amazônica não apenas em referência de biodiversidade, mas também em símbolo de prosperidade e oportunidades para os moradores da região.









